Correm depressa, uns para nenhures, outros para lugar algum: mas sempre, sempre, depressa.
A maioria, não sabe sequer o que busca, senão a ilusão de melhores vidas, alheios à cruel realidade dos tempos... Não se apressariam tanto, soubessem de antemão quão ilusórias são as estórias que lhes contam, soubessem desde logo que nada mais os espera, ao dobrar da esquina, senão... A morte...
Vão, mesmo assim.
Não fosse essa inocente capacidade para sonhar, já cá não estaríamos, decerto. É o sonho que impele o Homem, e lhe permite levantar-se para mais um dia, todos os dias da sua vida...
E enquanto tal não lhe for roubado... Jamais deixará de respirar, de livre e espontânea vontade...
Jamais deixará de Ser, por mais insignificante que tal ousadia pareça, aos olhos de todos os outros...
Feitas viagens em plena embriaguez, pouco mais restam senão porquês, tão excêntricos como belos perante o copo de vinho que anima as noites mais negras da nossa alma.
Não admira que seja este o refúgio dos fracos! Se tudo parece tão mais fácil, quando a capacidade de raciocínio jaz circunscrita em meia dúzia de gargalhadas... No ridículo ziguezaguear do corpo, na impressionante facilidade com que dizemos "amo-te" ou... "gostaria que morresses"...
Brinda-se uma vez aos pretéritos imperfeitos, e na próxima, estala o copo de tantas vezes maltratado, grita também ele pelo auxílio que nunca chega, exaspera
e acaba rejeitado num contentor de lixo próximo, igual àquele que alguém proclamou um dia como "o seu destino", ao afirmar: "Quando eu morrer, até me podem espetar no contentor do lixo, 'sa foda, já cá não estou para sentir e não..."...
Shattered, once again, this cristal-made heart o'mine... With all its pieces scattered all over, and no You to reassemble it for the last time...
Not even all this years of practice, could prepare me for this sudden interregnum of companionship, neither can this solitude be described in mere words... What I am, today, is a big bunch of nothingness.
With big love, comes big pain... But this is far beyond what I expected, and all that's left is...
Hope...
How I wish, that Master Time could make my days easier... How I wish, that I could be teleported to some future, where my love made her mind already, allowing us to finally have the peace we deserve, the happiness that could represent the final makings of our beings...
But he's mad at me, and he's right... Wasting life the way I did for twenty-six years, deserves more punishment than the one it represents itself... And I'm now paying for something that it's not exclusively my fault, but in what concerns to me... I'm willing to accept it, I just don't know how long will I manage to stay like this... Heartless... Breathless... Without you...
It's like, we learn how to breathe for the first time. We've been choking since we know ourselves, and suddenly, a smooth breeze covers our soul, allowing us to fly, and fly, and fly...
In no time, the brightness of the rainbow blinds us, and we, who never saw anything but darkness, become terrified, and scared, and... Amazed, by the challenge it represents, by the feathers that suddenly break the steel, and then...
We let ourselves go, willing to learn how to live again, willing to let our tortured souls rest, finally, in the arms of the angel we always wished for, the same angel that holds our hand now, willing to give us what we've never had before...
The smile, that enlightens our day... The voice, that brings us back from the depths of our nightmares... Or the hand that keep us alive, regardless of the fact that we were dying before...
Any of these could give you a simple definition of love... But I'm not the "defining" type of guy. I'm the "feeling" type, and all I want is to have you close to me, in each and every mile of the path I'm willing to follow, from now, till the end of my existence...
All I want, is to celebrate with you, love, in each and every detail of its amazingly simple complexity.
...Si pudiera dibujar el amor, serían tus ojos, en todo su esplendor...
Da luminescência de outrora, já pouco ou nada resta, extraídas as negritudes de quase todos os sonhos, estagnada que se queda a existência, por hora presa por fios mais frágeis que as certezas de melhores futuros.
Somos feitos de ruim matéria. Os nossos corpos cedem facilmente, perante os vícios mundanos, e se jamais fomos capazes de contrariá-los, porque teimamos em consumir-nos, perante as suas consequências?
A luz do dia é ténue, já quase não se vê. Levantam-se os olhos para o céu, mas as nuvens são já demasiado densas, e o horizonte não passa de um punhado de recordações, talhadas pelo Tempo a seu bel-prazer, desdenhando perante as figuras tristes que fazemos, sempre que, inutilmente, teimamos em querer fazê-las regressar do reino dos mortos...
E o facto de jamais nos impedirmos de o fazer, é apenas mais uma daquelas rotinas inexplicáveis, que mais não servem senão para nos recordar que, afinal, somos apenas... Humanos...
Esta, tinha mesmo que partilhar. Há muito tempo, que uma música não me dizia tanto... Talvez venha a fazer um dos meus slideshows com imagens do deviant, esta é a tal para isso. Desfrutem.
Não sendo portadores de capacidades extra-sensoriais, tão pouco, paranormais, podemos apenas especular, sobre o futuro, ou melhor, sobre aquilo que achamos serem os amanhãs mais prováveis, com base naquilo que vemos, ouvimos e vivemos, hoje.
Seria ridículo, se eu chegasse aqui e afirmasse, peremptoriamente: "o futuro da humanidade está irremediavelmente comprometido", assim vindo do nada, sem mais nem menos, só porque me apetece...
Mas aposto que, se o fizesse, muitos de vós corroborariam essa minha tese, assinando por baixo antes sequer de reflectirem dois minutos, sobre tal teoria do caos.
Com certeza, diríeis, "eis um sujeito que sabe o que diz", muito antes de pensardes pela vossa própria cabeça. Muito antes de reconhecerdes nas vossas próprias vivências, a base fundamental de tão fatídico destino.
Um dos grandes problemas do ser humano, é precisamente esse. "Ir de modas". Nunca estar bem, com a camisa que tem... E convencer-se, invariavelmente, de que a sua fatia de pão é sempre menor que a do vizinho.
Por outro lado... Poucos são os que tomam por válidos, os queixumes de outrem. "Aquele gajo está sempre a queixar-se, nunca está bem com a camisa que tem".
Irónico?
Confesso que, de quando em vez, me deixo levar por uma tentação tão irresistível como fratricida: a de julgar os outros.
E, não raras vezes, dou por mim a auto-condenar-me, pelo facto de não permitir que mo façam, em primeira mão ou como riposta... É um dos traços da minha própria personalidade que mais odeio, e por conseguinte, aquele que mais duramente tenho combatido, até hoje.
Sei que um dia vou ganhar essa guerra. Mas, enquanto e não... Vou aproveitando para deitar cá para fora, aquilo que penso sobre as pessoas. Singular, plural. Julgando-as, julgando-me.
E enquanto eu não arranjar forma de sair de um meio onde os meus semelhantes se pautem por maravilhosas qualidades como a inveja, o cinismo ou a maldade (pura, nua e crua)... Jamais poderei deixar de afirmar: A HUMANIDADE ESTÁ PERDIDA.
(Oxalá consiga sair a tempo de evitar transformar-me em alguém como eles...)...
Soubera desde sempre, qual o responsável por aquilo em que se havia transformado, tanto tempo depois.
Um forte abalo, havia desde cedo, feito estremecer as bases sólidas da sua fundação, e das consequências de tão terrível choque, jamais conseguira recuperar.
Apenas o homem que chora, percebe o significado das lágrimas de outrem.
Seguindo a mesma lógica... Apenas aquele que foge, consegue aquilatar, dos reais requisitos necessários ao aprimoramento de tão eficaz técnica: a de fugir (com o rabo à seringa).
Residia precisamente nessa gigantesca lacuna, o âmago das suas frustrações. Ter no sangue a essência do mal, e ser incapaz de aplicá-lo, a bem da sua própria sanidade...
Havia-lhe fugido durante tanto tempo, que mal sabia como encarar a besta, agora que a tinha à sua disposição.
Apertar-lhe o pescoço com quanta força tivesse, apenas faria sufocar o homem, nunca o mal que ele provocou...
Seria mais fácil imitá-la, fugindo... Mas jurara a si mesmo, jamais permitir que a sua luz se extinguisse, sem que à força lhe fizesse engolir, o dobro de todo o mal que lhe causara, a si, e àqueles que mais amava...
Run, little sissy, run as fast as you can. Someday I'll hunt you down, I WILL HUNT YOU DOWN!
Havia tanto tempo que caminhava sozinha, e nos olhos a esperança jamais deixara de morar, ao contrário das forças que se esgotavam a cada passo, em silêncio.
Parava sempre que as pernas se recusavam a obedecer à vontade, e nesses breves momentos de paz, deixava-se levar pela inconsciência dos sonhos, quase sempre, demasiado fugazes para que deles restassem recordações, quase sempre, de uma beleza poética capaz de embalar o mais apático dos homens.
Fosse assim a realidade, e decerto não seria o sangue que a espaços jorrava de seus pés, pretexto credível para a cada-vez-maior inércia com que se debatia, findos os caminhos fáceis da vida, perdida a inocência algures no meio de um trajecto tão longo, que já mal conseguia recordar os motivos que a conduziram a tal desfecho.
Queria rir da sua própria figura, mas já mal lhe restavam forças para respirar...
E tudo o que queria era continuar a caminhar, e nunca, jamais, acordar, por recear vir a descobrir que, afinal, nunca havia saído do lugar...
A viagem é já longa demais, para que dos rastros de pés sangrentos que outrora conduziram a vulgares destinos, se sorvam mais que memórias, perdidas numa espécie de realidade paralela, assaz inexplicável, insana.
Temo estar já demasiado embrenhado, nas florestas da perdição, para que de minh'alma possais ainda extrair, o suco de intemporais utopias, sem que com ele morrais envenenados...
Ergueis as mãos para os céus, mas o vosso deus não me pode salvar.
Sou como um louco que corre sem destino, tentando sobreviver à incomensurável crueldade dos vossos dias, incompreendido, insubmersível no lodo de ideias decompostas que comanda as vossas vidas, a tal fé na qual haveis de vos afogar, muito depois de mim.
Não escolhi ser assim. Existem coisas que simplesmente não são passíveis de qualquer espécie de controlo. E por mais que me tenteis prender... Sou demasiado selvagem, para poder ser domesticado.
Desde o seu nascimento, este blog sempre se pautou pela forma espontânea e despretensiosa com que o seu autor se expressa, e isso jamais mudará, independentemente de serem escritos 10 posts por mês, ou por... Ano.
E porque não sou crítico musical, é precisamente de sentimentos, que falo neste meu desinteressado, despretensioso e sincero comentário àquilo que tenho acompanhado nos últimos anos, e particularmente, desde que vou privando, de tempos a tempos, com alguns dos elementos dos ThanatoSchizO, especialmente com o seu mentor, Guilhermino Martins.
Sobre a sua (crescente, sustentada, inegável) qualidade musical, não vou pronunciar-me, pois os especialistas já o fizeram, e muito bem. O propósito deste texto é tentar transmitir um pouco daquilo que sentimos sempre que temos o prazer de os ver ao vivo (coisa que INFELIZMENTE, injustificada e incompreensivelmente não acontece com muita frequência - os promotores de eventos neste país (e nos outros) andam a dormir, é a única explicação que me ocorre).
Confortavelmente instalado na cadeira de uma qualquer sala de espectáculos, e tendo uma ideia daquilo que me esperava (por já não ser a primeira, a segunda nem a terceira vez que os vejo ao vivo), digamos que não esperava ser surpreendido em Lamego, mas a verdade é que estes senhores conseguem sempre reinventar-se, e transformar cada espectáculo num evento diferente, intimista, jovial, e no final, só não sai plenamente satisfeito quem... Não esteve lá.
De resto, é a admirável humildade que engrandece este grupo, a simplicidade no trato, a relação com os fãs... Pessoas como nós, apenas diferentes por serem capazes de criar algo com o qual a maioria de nós sonha, mas muito poucos conseguem alcançar.
Se gostam de musica... Ouçam TSO. Apoiem e divulguem, não permitam que o lixo imposto pelos media corroa os vossos sentidos, a qualidade existe em Portugal, só é preciso que a descubramos, e valorizemos. Não custa assim tanto!!!
Contactos:
ThanatoSchizO Rua dos Combatentes, 18, 1º Esq. 5030 - 477 - Sta Marta de Penaguião Portugal
Há tanto tempo que tinha tanto para dizer... Há quase tanto como o que passara desde que houvera perdido o fôlego, algures num tempo do qual já perdera a noção, há tanto tempo...
Expropriado do seu próprio ser, jazia sobre o ventre da desgraça como um louco, um quase-morto, inexoravelmente expungido de um mundo para o qual não fora talhado, e com o qual jamais soube lidar, apesar do tempo.
Vira-se desapossado de tudo aquilo que o fizera gente, e à falta de voz para gritar ao mundo o desespero que lhe consumia a alma, sorvia golfadas de um oceano sem fim, demasiado imenso para que pudesse augurar terra firme, náufrago, prisioneiro que era dos seus próprios reflexos de intemporalidade...
A mente flui, livre, por entre montes e vales de interminável, inquantificável beleza... E então, somos livres.
Nem sempre precisamos da erva mágica, para nos sentirmos assim. Certos sons, são capazes de nos levar em viagens pelo nosso imaginário, e fazer-nos felizes, ainda que de forma efémera, ainda que...
Meus amigos, não irei alongar-me sobre o assunto, uma vez que já expressei neste blog, por diversas ocasiões, aquilo que penso sobre esse maldito pseudo-acordo ortográfico.
Recebi um e-mail, cujo conteúdo nem vale a pena reproduzir, deixo apenas a informação, para quem esteja interessado em TRAVAR este autêntico atentado contra a nossa língua, faça o favor de visitar o seguinte site: