Cimento

(doggy jail, by foonji, deviantart.com)



Suave e tão frágil à partida, tão dura e fria como sempre, no final, no fim de tudo.
Como a explosão dos sonhos que só mata por dentro, a queda imaginária mais não era que o final constatar da mais única e indelével das vontades: a de não ter, mais, vontade.

Ao volante da sua imaginação, acompanhado apenas pelos destroços dos tais sonhos que um dia quase foram reais, deixava-se levar ao sabor dos tempestuosos ventos da mudança impingida, pensando, de novo, se era assim que pensava acabar(se), quando um dia pensou que aqueles pesadelos não podiam ser, de todo, o motivo maior das tumultuosas noites que outrora o conduziram às portas da insanidade.

E a morte (a tal que tudo encerra, todas as portas, até aquelas que nunca se abriram), era tão ou mais expectável que o mágico keymaker, que jamais aparecera durante toda aquela inexistência...

Ocean Land


A propósito da recente passagem destes senhores pelo nosso país, espectáculo o qual, para meu grande infortúnio, me foi impossível assistir.