(Can't Find a) Better Man...



Sem qualquer espécie de conotação, de género algum. Apenas e só, porque a melancolia não é a única desculpa plausível para justificar estas coisas.

...I wake up, it's a bad dream
No one on my side
I was fighting
But I just feel too tired to be fighting
Guess I'm not the fighting kind...

Mater Lacrimarum


Apenas os grunhidos do senhor Filth beliscam esta grande malha. Mas não o suficiente para eu deixar de a colocar aqui. Nice one...

Buried Souls...

(Insanity, by liquidkid1, deviantart.com)



"Pareces louco, sabes? Pareces mesmo, as atitudes que tens não parecem tuas. Como explicas isso?"

Têm razão. Mas, ao contrário do que seria previsível, eu não tenho uma justificação válida para uma questão desta natureza. Ainda que haja "na loucura um prazer que só os loucos conhecem", não significa que não se esteja, pelo simples facto de desconhecer esse dito "prazer".

Dou por mim vagueante, demasiado cansado para contornar os mais básicos obstáculos que surgem na vida, por mais ridículos que pareçam. Sorrio, pois claro, afinal é isso que esperam de mim. É essa a única forma possível de se estar, afinal, a minha vida é perfeita, por que motivos estaria descontente? (Mal eles sabem, meus amigos... Mal eles sabem.)

E depois é isto, tudo o que me resta. Repetir-me vezes sem conta, gastar palavras, enterrar emoções o mais fundo que consiga. Sei apenas, que já não sinto. Já nem sequer me recordo de quem fui em tempos... Gradualmente, tudo vai deixando de fazer sentido. As acções, as palavras... Até a escrita, e este blog...

Estarei vivo? ...

"Correct me if I'm wrong, but hasn't the fine line between sanity and madness gotten finer?" (George Price) ...

Pontapés, Pontapés...

(Circle, by katewphotography, deviantart.com)


Dêem-me. As balas, os cacos e o Sol. Posso não vos fazer uma omeleta, com esses ovos que me dais, mas uma coisa vos garanto: não vos ireis rir de mim por isso. Ofuscar-vos-ei de tal forma esses olhos indignos, que perdereis tudo: o tacto que vos permitiria colocar a bala no tambor, rodando-o até à posição correcta; o discernimento, para que jamais consigais optar de novo, entre o verdejar dos novos dias e a podridão habitual dos que já passaram; e a dignidade: para que percebais por fim, que as pedras que um dia me atirastes, só ganham força com o tempo, afinal são boomerangs!

A mim, ninguém me cala. E eu vos juro, leitores: não me chamo Manuel Alegre.
Chamem-me o que quiserem, mas não me apelidem. Dispenso cognomes, não sou rei de ninguém, e é aí que mora a ironia-mor. Ainda que cuspais desses laivos, num sentido figurado obviamente, eu sou, apenas, um mero mortal.

Podeis dizer e achar o que quiserdes. Só não podeis mudar-me, por mais que o tenteis. E se disso tentardes fazer objectivo, uma vez mais vos replico: contai comigo para vos puxar atrás a culatra, quando finalmente perceberdes que o que vos digo é, apenas e só, autêntico...

E nada neste espaço acontece por acaso, meus amigos... Esmiuçai cada frase até ao mais ínfimo pormenor, e mesmo assim, estareis longe... Muito longe de definir o que quer que seja, quanto mais um padrão! Quanto mais, catalogar-me... Eu que sou um orgulhoso desconhecedor da localização dessa biblioteca que apenas contem as páginas com pontas dobradas dos livros...

Far away... So far away... ... ...

Suicide Is Painless


The sword of time will pierce our skins, It doesn't hurt when it begins... But as it works its way on in, The pain grows stronger... watch it grin, but... (Suicide is painless)...