Comfortably Numb (Live)



Daquelas músicas imortais, a cuja mestria nos rendemos a cada segundo que passa, e se assim não for, não temos o direito de dizer que somos apreciadores de boa música.
O resto fala por si... Um concerto numa localidade qualquer em plena Polónia, que demonstra serem apenas os trapos, apelidáveis de velhos. David Gilmour em plena posse de todas as suas impressionantes capacidades, e o saudoso e já defunto Richard Wright, naquela que deve ter sido uma noite inolvidável para todos os sortudos que tiveram o privilégio de presenciar tal maravilha.
Desfrutem...

The Human Stain

(Imagem: Link)


Desiludido.

Não com alguém em particular, pois desconheço completamente a pseudo-vítima do meu mau carácter (LOL!), e dessa forma não se pode dizer que me tenha desiludido, pois nela jamais depositei qualquer espécie de esperança que pudesse ter sido gorada depois dos acontecimentos recentes.

Sou cruel, admito.

Digamos que, me dá um certo prazer quando as pessoas imaginam ser o centro das atenções, e a partir do momento em que se apercebem do contrário, fazem birra como os bebés, imaginam coisas que dariam melhores argumentos do que os de 90% dos filmes que Hollywood produz hoje em dia, e isso, ainda que divertido, é assustador.

É assustador porque, no meio do vendaval, da brainstorm que ocorre sempre que os neurónios entram em curto-circuito e bloqueiam a inteligência das pessoas (quando existe, claro), acabam por existir vítimas inocentes que pouco ou nada têm a ver com as alterações atmosféricas que conduzem à ocorrência da intempérie, e é aí, meus amigos, que eu fico chateado, pois claro que fico chateado!

Mas digam lá (e agora lanço o repto aos leitores do sexo masculino): não vos dá um certo gozo, quando fazem de vocês um autênticos casanovas, predadores sexuais de instrumento em riste pronto a comer qualquer pedaço de carne que apareça (mesmo que virtual!), quando o vosso único objectivo quando as elogiam é o de ser simpáticos, até porque o interesse sentimental está bem longe dali, e principalmente, bem longe do espectro virtual a que sempre se cingiram (por opção) em relação à pessoa em causa?

Ao que parece, existem pessoas que não compreendem isso, ou melhor, fazem questão de não compreender e preferem usar esse nosso pseudo-interesse contra nós, para disso tirarem proveito quando os argumentos escasseiam (ou não existem, mesmo), e desse modo nem sequer se apercebem do ridículo em que caem, perante nós, e não só (eu sei que tu sabes, que eu sei que tu sabes...) ...

Ao contrário do que certas e determinadas pessoas possam pensar, o facto de eu ser espontâneo e muitas vezes precipitado nas minhas acções, não significa que por trás delas residam segundas intenções, pelo contrário: se em tempos não o fui, por hora tento emendar-me e há muito que sou sempre o mais directo, sincero e honesto possível, para com o mundo em geral.

E se assim sou, o mínimo que espero é que o sejam para comigo também. Coisa que neste caso, e dada a natureza dos factos, obviamente não aconteceu, ou não estaria aqui a escrever este texto, e se estou, é apenas pela enorme estima e consideração que tenho pela outra "vítima" de um imbróglio criado apenas para amuse buche de certos vampiros que não têm mais o que fazer, senão perturbar as vidas dos outros.


Ter-me-ia abstido de escrever isto, minha querida, não fossem as lágrimas.

Jamais permitirei novamente, que por minha acção directa elas escorram pela face daqueles que amo, se pudesse escolhia morrer de uma vez para que jamais tivesse de sentir nas vossas faces, o produto de ignóbeis tristezas, por mim causadas ou não...

Se alguém conhecer a fórmula mágica que permite retirar do mundo as faces tristes e deprimidas, que me diga o preço, pois eu faria qualquer coisa para a obter... É que acordar todos os dias para o mesmo, é demasiado para mim - não aguento mais tanta insanidade, quero salvar-vos e não consigo, eu...


Quanto a ti, só te peço que me perdoes, por não te ter escolhido quando tive essa oportunidade.
Mas pensando bem, foi só mais um dos muitos erros que cometi. Qual a sua importância? Nunca saberemos, não é?

...

(Forgive me... I was far too young to comprehend...)... ... ...

The End.

Blood Red Blogosphere

(Imagem: Link)


Antes das balas e das bandeiras, já por lá pairavam mais mortos que em qualquer contabilidade feita em tempo de guerra, diziam.

O céu era tão azul, que parecia impossível pintá-lo de vermelho, mas na verdade, conseguiram: foi derramado tanto sangue virtual, que já nem as almas se aproveitavam, no meio de toda aquela insanidade em toada mais circense que outra coisa qualquer, ao mesmo tempo que os palhaços...

Bonecas de plástico, terão porventura um Q.I. superior a estes mortos-vivos que empestam a blogosfera com o fedor insuportável dos seus neurónios esturricados por uma letal acumulação de pseudo-ideias/ideais (dogmáticos!) e nos obrigam a nós, que estamos nisto por "desporto", a considerar seriamente a hipótese de sair airosamente pela grande porta que abrimos, antes que seja tarde demais, ou demasiado tarde, qual das duas?

Depende, do tempo que demoramos a aperceber-nos das regras (em constante actualização) daquilo que cada vez mais é um doentio jogo de gato/rato, ou a decidir se estamos dispostos a deixarmo-nos levar pelas ondas de um mar revoltoso e também ele sedento, do tal sangue virtual de que falo.

Vampire seas, isn't it my dear?

(Mas esqueçam, não liguem a nada disto, afinal eu não sou de confiança, não é, Panama girl?)...