The Unforgiven


What I've felt
What I've known
Never shined through in what I've shown
Never be
Never see
Won't see what might have been...


Em memória de um dos maiores artistas de todos os tempos (ainda que longe das minhas preferências musicais), Michael Jackson.

Though you might have been sadly unforgiven, you'll surely be, forever, unforgettable. Rest in peace.

Before The Farewell

(Imagem: Link)



Se ao menos não fosse tão agudo, a som deste sangue que me fazeis escorrer para o chão, talvez eu não estivesse assim tão louco, e fosse capaz de agarrar-vos e explicar-vos, que todo este fumo não tem razão...

Saturado, de uma vida de instabilidades tremendas, oxalá tivesse eu mãos suficientes para vos puxar a todos para fora destes mórbidos infernos em que vos mergulhais, em que me mergulhais tão fundo que nem o tal deus dos céus seria capaz de nos salvar, ainda que existissem, ele e os céus...

Suponho que seja apenas minha, uma vez mais, a culpa de tudo isto.

Tivesse eu sido outro, e estaríeis certamente melhor, libertos do peso de uma presença que mais não poderá trazer senão alívios temporários de amarguras várias, mas que no final das contas, é apenas mais um peso morto a acrescentar a uma contabilidade de tragédias que nem o mais imaginativo dos escritores conseguiria transformar em palavras, quanto mais eu, que não sou escritor, que não sou poeta nem senhor doutor.

Não sou, e pago por isso um preço demasiado elevado há tempo demais.

Desconheço as horas, ludibrio o tempo. Mas, como decerto compreendem, todo o ser humano tem limites e os meus, que supostamente deveriam revelar-se lá pelos fins da vida, explodem-me nas mãos, a pontos de me queimarem.

Soube hoje que não aguento mais.

Se a mente estava frágil, percebi agora que também o corpo cede inevitavelmente, perante um acumular de situações que além de fustigarem, matam, mesmo.

E eu não quero morrer. Não sem antes obter meia dúzia de prazeres sem os quais não me permitirei partir deste mundo, a menos que tal facto não dependa de mim, obviamente.

E assim sendo, afastar-me de tudo isto afigura-se como a única solução, e por mais que me custe, terei mesmo de o fazer. A alternativa?

...

(You already know that...)...

Arma-goddamn-motherfuckin-ASSHOLE




EU idolatrei este personagem, esta banda, durante 10 anos.

EU, admirava tudo o que dele provinha, desde Portrait of an American Family, editado em 1994, até The Golden Age of Grotesque, de 2003.

A partir daí, morreu.

Sim, porque de sonoridades apelidáveis de metal industrial, glam rock, ou que quer que fosse que saía daquela mente outrora brilhante, até uma espécie de pop-rap com que este senhor resolveu insultar os fãs neste mais recente registo, vai uma distância tão grande como aquela que separa o amor do ódio... Ele não pára de nos surpreender pela negativa, e nós não lhe perdoamos.

Razão tinha o Trent, quando o apelidou de "palhaço drogado"... Acho que as drogas lhe queimaram completamente o que restava do cérebro, não deve tardar a entrar em estado vegetativo.

Estou a pensar seriamente em queimar a bandeira gigante que se encontra pendurada bem por cima da minha cama.

No mínimo...

The Expendable

(Imagem: Link)



Dropped inside the bitter ugliness of their (un)perfect world, there he lies in his bed of sorrows.

King of nothingness, or the randomly accepted intelectual wannabe in the village of rotten sensibilities, there he is for them to spit.

After all those rusty years, he finally realized that all the rushes were nothing but a complete waste of time.

If you can't be happy for at least five minutes a day, what's the meaning of your life?
What's the purpose of being depressed twenty-four seven, if you're not even able to have someone by your side, kissing your lips and grabbing your cold hand to comfort you, when the rest of the world seems to hate you?

Would you even be able to feel that hand, after all these decades of insane sickness?

...

(I wish I was...)...