Uma Lenda Real, e... Imortal




De tantas homenagens, de tantos agradecimentos, de tantas coisas fantásticas que foram ditas por tanta gente, retiram-se muitas conclusões, vivem-se muitos sentimentos quase todos convergentes num sentimento fundamental: orgulho.

Quase nunca senti como hoje orgulho no meu país, em todo um povo que se uniu em torno de um acontecimento que, sendo bastante triste, deve ser encarado com a alegria da celebração de uma vida ímpar e exemplar de um daqueles homens que são, por si só, homenagens à própria humanidade, àquilo que de melhor a mãe natureza consegue criar, não obstante a inevitável erosão que o tempo e as vivências vão operando e que quase sempre nos transformam para pior.

Não foi o caso.

Eusébio.

Foi dito quase tudo, e por isso pouco tenho a acrescentar. É esta a minha homenagem ao grande homem que ontem nos deixou, mas que, naturalmente, jamais será esquecido, uma lenda imortal que estará sempre presente na memória de todos aqueles que tiveram o prazer de ver e ouvir uma das figuras maiores da história de Portugal... E mais além.

(Ver o Santiago Bernabéu (e também Old Trafford, ouvi agora) cheio a respeitar um minuto de silêncio enquanto nos ecrãs gigantes passavam imagens do Pantera Negra, complementados com a emocionada (e emocionante) dedicatória (e posterior homenagem) dos dois golos que o melhor jogador da actualidade lhe fez, diz bem da magnitude da lenda que este grande senhor carrega consigo até à eternidade)...

Obrigado King, e até sempre...