Velho... Espirais de tempo, passam por ti e levam-te em viagens intermináveis onde se misturam passados tortuosos, presentes confusos e futuros incertos.
Deixas-te ir, impelido por um vento poderosíssimo que te consome a alma, impotente que és perante a força do desconhecido.
Por vezes é possível vislumbrares a saída, mas vais sempre depressa demais!, e nunca consegues alcançar-lhe o âmago, preso que ficas, quase sempre, nesses buracos negros, frios e húmidos, desprovidos de qualquer sentido.
E assim, inerte, quedas-te quase sempre, pelas vielas estreitas de uma vida sem norte, incapaz que és de alcançar a auto-estrada do progresso, ou, por outras palavras, o caminho... Da felicidade.
Meu velho...
4 comentários:
e ainda jovem, por vezes me sinto uma velha, vendo a vida por um prisma de impotência crônica.
-
ânsia por aventuras... rogo eu para um futuro utópico.
ótimo texto.
Velho...
Vacilante...
Verdadeiro?
Verosimilhança fáctua...
Voz passiva...
Vazio...
Veijos
parabéns pelo blog.
Gostei imenso do teu texto (e a companhia musical então...).
Enviar um comentário