When Days Are Done

(Imagem: Link)



Há muito que tenho pouco para dizer.

E por entre todos os nadas que tento espremer-me, mais não escorre que uma ténue réstia de quem fui, indiferente que estou ao facto de estar a tornar-me em quem não quero ser, amanhã.

A imaginação flui, por entre sons psicadélicos e cacos de vidros transparentes, em trips cada vez mais alucinantes, que me conduzem, quase sempre, ao mesmo destino: um estado semi-catatónico, de total apatia pelo mundo e pela vida que em si, vale menos que nada.

E acaba sempre assim...

5 comentários:

Unknown disse...

Grave, deixo aqui o meu abraço amigo. Dias melhores virão, querido.

Beijo grande,
Ane

Maria disse...

Vou aqui comentar pelas palavras de outros:

"Uma criança não tem medo de errar. Experimenta respostas e diverte-se imenso durante o processo porque não tem medo do disparate. Melhor, por não saber o que é um disparate. Depois, conforme vai crescendo, e de nós, pais e professores, lhe exigirmos certezas, de lhe ensinarmos o que é o ridículo e de lhe mostrarmos como é terrível falhar e errar, ela vai-se calando. Deixa de tentar. Até que a criatividade e a curiosidade se evaporam.
http://aummetrodochao.blogs.sapo.pt"

beijinho

Fábio Silva disse...

Nós estamos a vida toda numa constante metamorfose, uma transformação que nos liberta do que éramos, e que nos torna no que somos.
Nem sempre queremos ser borboletas, há sempre quem não queira. A verdade é que não temos realmente livre arbítrio para escolher o nosso destino, apesar da ilusão dizer o contrário.

Uma das formas de fugirmos dessa maldita sorte,é alimentando a alma com os alimentos mais convenientes. As palavras e os sons são sempre saudáveis.

Abraço ;)

Brown Eyes disse...

E acaba muito bem, musica calma, que convida a sonhar. Beijinhos

Fabiana disse...

a condição humana dos semi-conscientes.
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curti teu blog (: