Old Man

(Imagem: Link)


Velho... Espirais de tempo, passam por ti e levam-te em viagens intermináveis onde se misturam passados tortuosos, presentes confusos e futuros incertos.

Deixas-te ir, impelido por um vento poderosíssimo que te consome a alma, impotente que és perante a força do desconhecido.

Por vezes é possível vislumbrares a saída, mas vais sempre depressa demais!, e nunca consegues alcançar-lhe o âmago, preso que ficas, quase sempre, nesses buracos negros, frios e húmidos, desprovidos de qualquer sentido.

E assim, inerte, quedas-te quase sempre, pelas vielas estreitas de uma vida sem norte, incapaz que és de alcançar a auto-estrada do progresso, ou, por outras palavras, o caminho... Da felicidade.

Meu velho...

4 comentários:

Fabiana disse...

e ainda jovem, por vezes me sinto uma velha, vendo a vida por um prisma de impotência crônica.
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ânsia por aventuras... rogo eu para um futuro utópico.

ótimo texto.

Maria do Sol disse...

Velho...
Vacilante...
Verdadeiro?
Verosimilhança fáctua...
Voz passiva...
Vazio...


Veijos

Kin Guerra disse...

parabéns pelo blog.

Catsone disse...

Gostei imenso do teu texto (e a companhia musical então...).