Uma Lenda Real, e... Imortal




De tantas homenagens, de tantos agradecimentos, de tantas coisas fantásticas que foram ditas por tanta gente, retiram-se muitas conclusões, vivem-se muitos sentimentos quase todos convergentes num sentimento fundamental: orgulho.

Quase nunca senti como hoje orgulho no meu país, em todo um povo que se uniu em torno de um acontecimento que, sendo bastante triste, deve ser encarado com a alegria da celebração de uma vida ímpar e exemplar de um daqueles homens que são, por si só, homenagens à própria humanidade, àquilo que de melhor a mãe natureza consegue criar, não obstante a inevitável erosão que o tempo e as vivências vão operando e que quase sempre nos transformam para pior.

Não foi o caso.

Eusébio.

Foi dito quase tudo, e por isso pouco tenho a acrescentar. É esta a minha homenagem ao grande homem que ontem nos deixou, mas que, naturalmente, jamais será esquecido, uma lenda imortal que estará sempre presente na memória de todos aqueles que tiveram o prazer de ver e ouvir uma das figuras maiores da história de Portugal... E mais além.

(Ver o Santiago Bernabéu (e também Old Trafford, ouvi agora) cheio a respeitar um minuto de silêncio enquanto nos ecrãs gigantes passavam imagens do Pantera Negra, complementados com a emocionada (e emocionante) dedicatória (e posterior homenagem) dos dois golos que o melhor jogador da actualidade lhe fez, diz bem da magnitude da lenda que este grande senhor carrega consigo até à eternidade)...

Obrigado King, e até sempre...

2 comentários:

Maria do Sol disse...

Ainda que possa ser ridículo aos olhos dos que não creem em nada para além do palpável, gosto de pensar que os espíritos bons, são imortais. Nesse sentido gosto de pensar que o Eusébio estaria com um enorme sorriso a ver o amor que afinal, um país inteiro, lhe provou sentir. Gosto de saber que tudo é pouco para homenagear um ser simples que por cá fez muita gente feliz com a sua forma de ser e de estar. Os dirigentes e os desportistas devem tirar lições de vida da vida do Eusébio.
Obrigada pelo texto que produziste em sua homenagem.
Beijinho

jardinsdeLaura disse...

Lembro-me de assistir aos seus jogos sentada ao lado de meu Pai, que era um "Benfiquista aferroado"!
Devia ter uns 5/6 anos e na memória ficou-me a imagem e alguns nomes, como Simões ou Torres e claro Eusébio! Ainda me lembro de um jogo de grande importância com uma equipa estrangeira em que no final o Eusébio chorava como uma criança!! Da outra equipa lembro-me apenas do seu capitão... alto e careca!! Estou em crer que eram ingleses, mas não tenho a certeza!
Isto para te dizer que é preciso ser-se realmente bom para ficar assim tão vivamente impresso na memória duma criança!!