(Imagem: Link)
Não nascera um homem cruel, mas era-o agora, com toda a força do seu ser.
Decidira, de uma vez por todas, deixar de ser a vítima, para fazê-las, à insensata razão da brutal força que sentia nos punhos.
Fora tramado demasiadas vezes, mais do que aquelas que um ser humano normal deveria ser obrigado a tolerar, durante um vida inteira... Quanto mais em menos de 30 anos!
Entregará por fim o seu corpo, às derradeiras balas do seu inimigo: a sua mente, a sua jovem e irremediavelmente perdida... Mente.
Há muito que se perdera nas florestas imaginárias do seu próprio mundo. Tentou encontrar a saída, tentou salvar-se, tentou salvá-los a todos!, mas... Todas as escolhas, todas, até à última, foram as piores que algum dia poderia ter tomado.
Há muito que se perdera nas florestas imaginárias do seu próprio mundo. Tentou encontrar a saída, tentou salvar-se, tentou salvá-los a todos!, mas... Todas as escolhas, todas, até à última, foram as piores que algum dia poderia ter tomado.
E foi precisamente essa: a derradeira, a mais louca e improvável de todas as aventuras, que o conduziu à desgraça, e à definitiva constatação do óbvio: ele não fora feito para viver ali...
1 comentário:
Talvez ninguém seja feito para viver em florestas imaginárias... ainda assim também sei o caminho para lá sem saber da saída.
Gostei do blog.Passarei mais vezes por aqui.
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