Tenho sede.
Bebida alguma foi capaz de saciar-me, desde que... Tu sabes.
Tenho sede.
E não imaginar possível, à luz cruel destes dias, mãos capazes de albergar tanta água como aquela de que necessito para sobreviver, como que me entorpece os sentidos, e a esperança...
Tenho sede.
É um problema geométrico, percebes?
Culpa da mãe natureza, claro está.
Se ao menos não tivesse dotado o Homem de uma insana apetência pelo amor/tragédia, tudo seria bem mais fácil...
Mas não.
Fê-lo sedento de tudo aquilo não pode atingir, consciente desse facto, e pior ainda, incapaz de perceber os mistérios da vida, quando em desnorte, quando...
Vazia.
Tenho sede...
... E afogar-me-ei nas lágrimas que por mim vertestes, antes sequer de vos aperceberdes que tudo o que eu tinha era
sede.
3 comentários:
Senhor Campas é só chegar á cozinha, abrir a torneira, por a cabeça de baixo, abrir a boca e beber até mais não!!!!
Passa que é um instantinho!!!
Como sei que o sr Campas não gosta do Natal bom equinócio de inverno!!!!
=P
Minha mente é como um porto; eu amarro ou desamarro as crenças que escolho para mim...
Que seu 2010 possa ser mil vezes melhor do que foi o ano que passou...
Um abraço carinhoso
Andréia (Alma Triste)
Belíííííssimo!
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