Abster-me de respirar,
na proporção de um suspiro
calmamente instalado
no quietude de um caos
só por mim suportado.
Vai: não são lágrimas,
o que por mim não choras:
São pétalas de rosas,
incandescentes, nos olhares
incrédulos, de todos os mares...
De todos os nomes, as chamas
consumirão apenas as poses
dos que um dia por Ele clamaram
e mais não obteram, senão
o silêncio profano de mil vozes.
E à redenção dos fracos às mãos
inquisidoras dos que quiseram
ser donos e senhores de mim:
eis então que conseguistes
matar-me, por fim...
2 comentários:
A musica é linda, gosto quase sempre das tuas escolhas musicais, quanto ao poema , o poema é teu.
Beijos
Está bonito...
bjs
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