My Apocalypse



Sudden implosion of silenced emotions
Buried beneath a scarred heart for too long
Delusions of hope fading away
Dying like leaves on frozen soil


My apocalypse is near
I can feel the end... Coming here

Neglecting existence, repulse and repent
An endless journey into the morbid
Whispering voices distorting all senses
Buried beneath a scattered heart for all too long

My apocalypse is near
I can feel the end... Coming here

The bitter taste of a dying dream
Shine the light on our shadows and illusions...

Sem...

São fases, são fases.
Parto-me como se de vidro fosse feito e vós nem sequer vos apercebeis... Um amontoado de cacos arrasta-se perante vós, e nem sequer tentais repará-lo? "porque vós amais o que é fácil"... e eu já não amo ninguém.

Podíeis ao menos agarrar na vassoura e colocá-los no lixo... Afinal, os cacos não têm vida.


(imagem: kite flying days, by radiantflux, deviantart.com)

Memorial - Part I

(sadness, by sukub sonja, deviantart.com)



Faltou-me tudo.
De que me servem os vossos braços sobre os meus ombros, se em breve em pó eles estarão transformados?
É desse pó que se entranha nos meus pulmões que tenho vivido, afinal já vos abandonei há tanto tempo... Tanto que nem vos apercebestes, não sabíeis que eu me estava a ir, ao sabor do vento e das palavras que nunca foram ditas...
Na verdade, nunca fiz muito para que vos apercebesses desta realidade tão minha como de todos os que me lêem e tomam como suas também estas palavras...
A culpa não existe neste caso, não é de ninguém. Suponho que seja genética, esta certidão de óbito que passamos a nós próprios, a determinada altura. É impossível, por mais que tentemos, acordar do pesadelo em que sempre nos vimos envoltos, desde sempre, desde que temos consciência de sermos nós... Ou será que não somos nós?
Penso nisso muitas vezes, se serei eu que vivo assim aprisionado dentro da minha própria mente...
Chamar-me-ão louco, certamente. Mas... Quem sois vós para julgar a minha loucura? Não sereis também vós insanos, quando vos contentais com a insalubre mediocridade das vossas "vidas"?

Estou cansado... Sinto que o meu tempo está a chegar ao fim sem que nada nem ninguém o possa impedir... E choro por vós, que sem culpa vos culpais do inculpável... Queria que me entendesses uma vez só. E que fosses felizes, como eu nunca fui nem serei, quanto mais não fosse, "para dar o exemplo"...


I've been searching, for my wings some time... I'm gonna be born, Into soon the sky...

Nessun Dorma


Ninguém deve dormir... É a tradução aproximada daquela que foi, a meu ver, a maior de todas as interpretações por parte deste grande senhor, que hoje adormeceu para sempre e deixou nos corações de todos aqueles que amam a arte, qualquer que seja a sua forma, um lugar que jamais será preenchido de novo...
Calou-se a maior de todas as vozes, a do filho pobre de um padeiro que apesar de ter feito fortuna com a sua voz jamais esqueceu os necessitados... É a esse grande ser humano que dedico esta pequena homenagem, ciente da incompreensão que ela possa ter junto da maioria das pessoas que possam lê-la. Não é, contudo, a elas que se dirige este texto.

Descansa em paz, Luciano Pavarotti...

Is It Gonna Last?


A capacidade que este senhor tem, dizer tudo o que sinto sempre que sinto, da forma que eu diria se tal como ele fosse genial, seja qual for o projecto musical, assusta-me... Poderia divagar sobre todos e quaisquer significados possíveis e imagináveis para esta música, mas não me apetece. Quem a sentir como eu tê-los-à dentro de si, sem papel, tinta ou qualquer outro apêndice inútil...