(Imagem: Link)
Viaja por aí fora, invisível para quase todos, a morte.
Numa qualquer composição de um qualquer comboio, num lugar qualquer.
Num piscar de olhos, ataque cardíaco. Deixa mulher e duas filhas, coitadas. O que será delas, doravante?
A morte, não quer saber.
É um bicho traiçoeiro, e se há coisa que não tem, é coração.
Ou piedade.
Estava na varanda de um quinto andar, escorregou e puff.
Era solteiro, desempregado, ninguém se irá importar, decerto...
Muito menos a morte.
Essa que viaja por aí, numa qualquer composição de um qualquer comboio, de um lugar qualquer...
Ignore-mo-la, também.
Pouco mais podemos fazer, de que adianta chorar, ou ter pena...
... Se de nós a morte não tem?
Numa qualquer composição de um qualquer comboio, num lugar qualquer.
Num piscar de olhos, ataque cardíaco. Deixa mulher e duas filhas, coitadas. O que será delas, doravante?
A morte, não quer saber.
É um bicho traiçoeiro, e se há coisa que não tem, é coração.
Ou piedade.
Estava na varanda de um quinto andar, escorregou e puff.
Era solteiro, desempregado, ninguém se irá importar, decerto...
Muito menos a morte.
Essa que viaja por aí, numa qualquer composição de um qualquer comboio, de um lugar qualquer...
Ignore-mo-la, também.
Pouco mais podemos fazer, de que adianta chorar, ou ter pena...
... Se de nós a morte não tem?