Esta, tinha mesmo que partilhar. Há muito tempo, que uma música não me dizia tanto... Talvez venha a fazer um dos meus slideshows com imagens do deviant, esta é a tal para isso. Desfrutem.
Não sendo portadores de capacidades extra-sensoriais, tão pouco, paranormais, podemos apenas especular, sobre o futuro, ou melhor, sobre aquilo que achamos serem os amanhãs mais prováveis, com base naquilo que vemos, ouvimos e vivemos, hoje.
Seria ridículo, se eu chegasse aqui e afirmasse, peremptoriamente: "o futuro da humanidade está irremediavelmente comprometido", assim vindo do nada, sem mais nem menos, só porque me apetece...
Mas aposto que, se o fizesse, muitos de vós corroborariam essa minha tese, assinando por baixo antes sequer de reflectirem dois minutos, sobre tal teoria do caos.
Com certeza, diríeis, "eis um sujeito que sabe o que diz", muito antes de pensardes pela vossa própria cabeça. Muito antes de reconhecerdes nas vossas próprias vivências, a base fundamental de tão fatídico destino.
Um dos grandes problemas do ser humano, é precisamente esse. "Ir de modas". Nunca estar bem, com a camisa que tem... E convencer-se, invariavelmente, de que a sua fatia de pão é sempre menor que a do vizinho.
Por outro lado... Poucos são os que tomam por válidos, os queixumes de outrem. "Aquele gajo está sempre a queixar-se, nunca está bem com a camisa que tem".
Irónico?
Confesso que, de quando em vez, me deixo levar por uma tentação tão irresistível como fratricida: a de julgar os outros.
E, não raras vezes, dou por mim a auto-condenar-me, pelo facto de não permitir que mo façam, em primeira mão ou como riposta... É um dos traços da minha própria personalidade que mais odeio, e por conseguinte, aquele que mais duramente tenho combatido, até hoje.
Sei que um dia vou ganhar essa guerra. Mas, enquanto e não... Vou aproveitando para deitar cá para fora, aquilo que penso sobre as pessoas. Singular, plural. Julgando-as, julgando-me.
E enquanto eu não arranjar forma de sair de um meio onde os meus semelhantes se pautem por maravilhosas qualidades como a inveja, o cinismo ou a maldade (pura, nua e crua)... Jamais poderei deixar de afirmar: A HUMANIDADE ESTÁ PERDIDA.
(Oxalá consiga sair a tempo de evitar transformar-me em alguém como eles...)...