(Imagem: Link)
Não sei ao certo se, provém do nauseabundo odor a ausências, tal sensação. Descrevo-me apenas como: sem sentido.
Perco-me demasiadas vezes, nos meandros de nenhures; estou já demasiado embrenhado, neste marasmo de ideias; não conseguirei soltar-me jamais, destas amarras invisíveis que me prendem à loucura.
Consumo-me tão fugazmente como a mortalha de um cigarro, feito à pressa e sem jeito, no bulício descoordenado a que a ausência de nicotina obriga... Quero travar uma vez mais, mas quais pulmões?
Este sufoco,
cianótico
vai conduzir-me ao a um destino intragável, inevitável, incontornável.
Reinventei-me vezes demais; por hora contemplo a quietude do meu corpo inerte, condenado à eterna solidão nos poucos dias que lhe restam... E, mudo, assisto ao final dos tempos, qual visionário cego (de utopias inexequíveis), idiota...
Não fui feito para este mundo...
E ele não foi feito para mim.
Perco-me demasiadas vezes, nos meandros de nenhures; estou já demasiado embrenhado, neste marasmo de ideias; não conseguirei soltar-me jamais, destas amarras invisíveis que me prendem à loucura.
Consumo-me tão fugazmente como a mortalha de um cigarro, feito à pressa e sem jeito, no bulício descoordenado a que a ausência de nicotina obriga... Quero travar uma vez mais, mas quais pulmões?
Este sufoco,
cianótico
vai conduzir-me ao a um destino intragável, inevitável, incontornável.
Reinventei-me vezes demais; por hora contemplo a quietude do meu corpo inerte, condenado à eterna solidão nos poucos dias que lhe restam... E, mudo, assisto ao final dos tempos, qual visionário cego (de utopias inexequíveis), idiota...
Não fui feito para este mundo...
E ele não foi feito para mim.